O ex-governador Mauro Carlesse (Agir) reagiu à divulgação de que a Polícia Civil concluiu as investigações da primeira fase da Operação Via Avaritia, de 2019, apontando supostos desvios de mais de R$ 10,3 milhões por contratos fraudulentos. Além de Carlesse, a PC indiciou outras 25 pessoas. Em nota, Carlesse apontou para o governo do Tocantins, sob comando do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), seu vice na época e adversário político. “De maneira indevida e abusiva, o governo utiliza seus meios institucionais para tentar atingir minha honra e imagem, em flagrante desrespeito aos princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e da presunção de inocência”, disse.
LIMITAÇÃO NA APURAÇÃO
Segundo ele, “após oito anos de investigação, a própria Polícia Civil reconhece a limitação na apuração dos fatos, bem como a inexistência de qualquer elemento concreto que comprove meu envolvimento nos supostos crimes mencionados”.
ABSOLUTA CONFIANÇA NA JUSTIÇA
Carlesse reiterou sua “absoluta confiança na Justiça” e se disse “certo de que, no momento oportuno, a verdade será restabelecida e os responsáveis por abusos institucionais responderão pelos seus atos, na forma da lei”.
QUEREM DESMORALIZAR CARLESSE
Em vídeo nas redes sociais, o ex-governador tratou a divulgação como “uma grande perseguição política e pessoal”. “Vejo denúncias, mas não vejo nenhuma prova, nada”, afirmou. “Eu nunca fiz nada de errado, estou sendo acusado, investigado pela Polícia Civil desde 2019.” Para ele, o caso não é de competência da PC, mas “eles querem desmoralizar o Carlesse”.