O ritmo de negócios envolvendo o feijão-carioca de qualidade superior continuou lento, devido especialmente à cautela das reposições por parte da indústria, indicam pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.
Os produtores, por sua vez, seguem restringindo as ofertas dos lotes de melhor qualidade, em uma tentativa de sustentar os preços. No entanto, levantamento do Cepea mostra que a pressão exercida pelo avanço da colheita e pela disponibilidade crescente de grãos de menor qualidade mantém os valores de negociação do feijão em queda.
No campo, dados divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que, até 19 de abril, a colheita da primeira safra havia alcançado 83,2% da área nacional.
Segundo o Cepea, nesta sexta-feira (25/4), a cotação do feijão-carioca atingiu R$ 272,76 a saca de 60 quilos em Itapeva (SP). No leste de Santa Catarina, o preço registrado era de R$ 256,50 a saca.