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Agrofloresta no Cerrado é rentável, mas retorno pode levar até 11 anos

Sucesso de sistemas agroflorestais no bioma depende de financiamentos públicos e privados, mostra estudo da organização The Nature Conservancy

Globo Rural por Globo Rural
22/04/2025
em Agricultura e Pecuária
Tempo de leitura: 4 minutos
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Agrofloresta no Cerrado é rentável, mas retorno pode levar até 11 anos

“O sucesso das iniciativas depende de parcerias locais, regionais e federais”, segundo Natália Leite — Foto: Ronaldo Rosa/Embrapa

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A produção em sistemas agroflorestais (SAF) no Cerrado é capaz de dar retorno financeiro, mas o produtor precisa de ao menos quatro anos para pagar o investimento inicial, além de contar com fontes de financiamento públicas e privadas, segundo estudo da The Nature Conservancy (TNC). A organização avaliou três casos de sistemas agroflorestais no bioma, de diferentes perfis. As taxas internas de retorno (TIR) desses projetos ficaram entre 26% e 79% ao ano, e os prazos de retorno, na faixa entre quatro e 11 anos.

São relativamente poucas e de pequena extensão as iniciativas de agroflorestas no Cerrado, bioma que, ao longo das últimas décadas, foi sendo ocupado por grandes fazendas monocultoras.

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As propriedades do bioma que têm sistemas agroflorestais correspondem a 7,2% do total. Em área, no entanto, elas representam 2,2% da extensão total, já que a maioria das produções em agrofloresta ocorre em pequenas propriedades, de caráter familiar. Em 2017, das propriedades do Cerrado que contavam com sistemas agroflorestais, 75% tinham área de até 100 hectares.

Naquele ano, os sistemas agroflorestais do bioma ocupavam 2,8 milhões de hectares, mas, considerando a possibilidade de implementar agroflorestas para restaurar reservas legais para adequação à lei, havia potencial de adição de 4 milhões de hectares. Se os sistemas avançassem sobre áreas abertas legalmente e que hoje são pastos degradados, mas que têm potencial para agricultura, haveria potencial de as agroflorestas ocuparem outros 14,1 milhões de hectares apenas no Centro-Oeste.

O estudo da TNC indica que o investimento em sistemas agroflorestais permite a eles ocupar essas áreas com retorno financeiro positivo. A organização ressalta, porém, que todos os casos que integraram o estudo “apontam, em consonância, para a necessidade de mobilizar e alocar financiamento público e privado, por meio de doações, investimentos e empréstimos”.

Essas múltiplas fontes garantiriam recursos tanto para o custeio de curto prazo quanto para os investimentos de longo prazo que os sistemas agroflorestais exigem. A diversificação de fontes de financiamento permite ainda mitigar riscos e alavancar mais crédito.

Modelo

Um dos casos que a TNC analisou é a parceria entre a Belterra Agroflorestas e a Embrapa. A Belterra propõe um modelo de cultivos perenes de baru, pequi e macaúba, consorciados com uma cultura anual de mandioca, para dar renda para cobrir os custos de implantação e manejo do sistema agroflorestal até que as culturas perenes comecem a dar frutos.

Nesse modelo, o investimento necessário nos três primeiros anos é de R$ 71.667,82 por hectare. A taxa interna de retorno, por sua vez, é de 74% — já considerando uma taxa de desconto de 15%.

O segundo caso analisado é de sistemas “agrocerratenses” (SACI), uma adaptação dos sistemas agroflorestais às espécies do Cerrado de diferentes portes. Os sistemas foram aplicados em assentamentos de reforma agrária em 2022 e 2023, em projetos que têm apoio do World Resources Institute (WRI) e da WWF-Brasil.

Um dos modelos considera a geração de renda com o cultivo de hortaliças, baru, pequi, banana, aroeira-pimenteira, milho, mandioca, açafrão, ora-pro-nobis, gergelim e feijão guandu. O segundo prevê cultivo de capim nativo, o plantio de sorgo e crotalária como opção arbustiva e o cultivo de cará e abóbora como opções herbáceas, além de apicultura.

Os custos de implementação ficaram entre R$ 15 mil e R$ 16 mil por hectare. Segundo o estudo, o retorno financeiro dos projetos ocorrerá em seis anos, com TIR entre 14,5% e 15,2% (já ajustada a uma taxa de desconto de 10%).

O terceiro caso avaliado foi de uma fazenda em Cocalinho (MT), que tem um sistema agroflorestal e um silvopastoril rotacionado (SSP), implementados pela Rizoma Agro e pela Carbon 4412. Entram no consórcio cacau, baru e mogno, além de banana, taperebá e mombaça como “espécies de serviço” (que geram benefícios indiretos ao sistema). No SSP, a lavoura reunia mogno, guandu, baru e taperebá, além de braquiária para pastagem de 4 mil vacas.

O custo para implantação do sistema agroflorestal ficou em R$ 6 mil o hectare, e para o SSP, em R$ 6,8 mil o hectare. Se forem reunidos os dois sistemas, o retorno se dá em nove anos, enquanto a TIR ficaria em 24,14%. O estudo indica que são necessários mais cálculos para analisar a viabilidade de se comprar uma fazenda para essas atividades.

“O sucesso dos sistemas agroflorestais demanda arranjos e parcerias com entidades locais, regionais e federais para superar os desafios ligados ao fornecimento de sementes e mudas, o beneficiamento e escoamento dos produtos, o combate a incêndios e a assistência técnica”, diz Natália Leite, organizadora da publicação.

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