A soja opera em queda de 0,29% nos contratos com entrega para maio, cotada a US$ 10,4275 por bushel na abertura da bolsa de Chicago desta quinta-feira (13/2).
+Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural
A entrada da nova colheita brasileira no circuito comercial estimula a baixa, além da desaceleração nas exportações americanas.
Segundo relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) nesta quinta-feira, a soja 2024/25 teve uma redução de 52% nas vendas líquidas na semana finalizada em 6 de fevereiro em relação à semana anterior e de 74% na média das últimas quatro semanas. As exportações totalizaram 1,1 milhão de toneladas, 8% a menos que na semana precedente.
A queda é limitada pela redução na expectativa produtiva da Argentina.
O milho cai 0,45%, cotado a US$ 5,0175 por bushel, devido a um movimento de retirada de lucros por parte dos investidores. Segundo a consultoria Granar, as movimentações da Administração Trump em relação às possíveis taxações de aço e alumínio trazem o Canadá e o México de volta ao centro da discussão.
Em relação às exportações americanas, o O milho manteve o patamar de exportações em relação à semana anterior, apesar de, na média, ter uma queda de 5% no volume, somando 1,3 milhão de toneladas. As vendas líquidas, por sua vez, cresceram 12% na semana e 20% em relação à media.
O limite para as quedas se dá em função do atraso no plantio da safrinha brasileira, além do novo ajuste na expectativa da colheita argentina.
O trigo, por outro lado, opera em alta de 0,47%, cotado a US$ 5,9075 por bushel. A alta ocorre com investidores realizados compras oportunas após as recentes quedas.
A Granar pontua que os investidores estão observando as promessas de paz para a região do Mar Negro feitas ontem por Trump após suas ligações com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
As exportações de trigo americano subiram 85% na semana em relação à média das últimas quatro semanas. As vendas líquidas cresceram 30% em relação à semana anterior, e 45% em comparação à média das últimas quatro semanas.