Na manhã desta quarta-feira, 12, policiais civis da 22ª Delegacia de Polícia de Xambioá, coordenados pelo delegado-chefe da unidade, Gilmar da Silva Oliveira, efetuaram a prisão em flagrante de um homem de 47 anos pelo crime de porte ilegal de arma de fogo.
A autoridade policial explica que a ação foi deflagrada em cumprimento a mandado de busca e apreensão domiciliar, no âmbito de um inquérito policial instaurado para apurar os crimes de ameaça, porte ilegal de arma de fogo e disparos de arma de fogo em via pública, fatos que foram narrados pela vítima em sede policial.
Apurou-se que, alguns dias atrás, o conduzido havia se envolvido em uma discussão por motivo fútil com a suposta vítima, momento em que proferiu ameaças de morte, com uso de um revólver, chegando a efetuar quatro disparos em via pública.
Após tomar conhecimento dos fatos, via registro de Boletim de Ocorrência, o delegado Gilmar representou, junto ao Poder Judiciário, por um mandado de busca no intuito de localizar e apreender a arma usada nos crimes.
Com o deferimento da ordem judicial, na manhã de hoje, as equipes da 22ª DP foram até a residência do investigado, o qual afirmou que de fato, possui arma de fogo, no entanto, devidamente registrada.
Ocorre que o suspeito havia cedido a mencionada arma a um amigo, momento em que os policiais constataram a situação de flagrante pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, tendo em vista que o estatuto do armamento prevê como crime a conduta de ceder ou emprestar.
Na ocasião, os policiais civis também apreenderam um revólver, calibre 38, bem como 11 munições intactas e três deflagradas, do mesmo calibre.
O autuado, após ser conduzido à delegacia para realização dos trâmites legais da prisão em flagrante, foi colocado em liberdade depois de pagar fiança no importe de R$ 10 mil e, com isso, obteve o direito legal de responder ao processo em liberdade.
“Essa foi mais uma ação de extrema importância realizada pela 22ª Delegacia de Polícia Civil de Xambioá, onde foi possível apreender uma arma de fogo, que já tinha sido usada na prática de ilícitos e poderia novamente ser utilizada para a prática de crimes ainda mais graves”, frisou a autoridade policial.