As exportações brasileiras de carne de frango, incluindo produtos in natura e processados, atingiram 443 mil toneladas em janeiro, superando em 9,4% o volume registrado no mesmo mês do ano passado, de 404,9 mil toneladas. Este é o maior volume já embarcado para o mês de janeiro na série histórica, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A receita gerada pelas exportações foi de US$ 826,4 milhões, o que representa um aumento de 20,9% em comparação com janeiro de 2024, quando o valor foi de US$ 683,6 milhões.
A China se manteve como o principal destino das exportações, com 44,3 mil toneladas importadas, um crescimento de 15% em relação ao ano anterior. Os Emirados Árabes Unidos ficaram em segundo lugar, com 38,9 mil toneladas, volume estável em relação a 2024.
A Arábia Saudita importou 31,8 mil toneladas, uma queda de 9%, enquanto o Japão registrou 28,1 mil toneladas, uma diminuição de 30%. A África do Sul comprou 27,5 mil toneladas, com redução de 14%, e a União Europeia importou 22 mil toneladas, crescimento de 41%.
As Filipinas adquiriram 20,4 mil toneladas, alta de 39%, e a Coreia do Sul aumentou suas compras para 14,6 mil toneladas, um crescimento de 14%. O Iraque também aumentou suas importações em 4%, com 14,6 mil toneladas, enquanto Singapura cresceu 20%, somando 14,1 mil toneladas.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou que a China, as Filipinas e outros mercados seguem com fluxo positivo de importações, o que reforça perspectivas favoráveis para o ano. Santin também ressaltou que, para o mês de fevereiro, há expectativas de bons resultados de mercados em expansão, como o México, devido à renovação do programa de segurança alimentar, que estimulou a compra de produtos brasileiros.
Entre os estados brasileiros, o Paraná se manteve como o maior exportador de carne de frango, com 180,7 mil toneladas embarcadas, um aumento de 8,9%. Santa Catarina exportou 94,2 mil toneladas, crescimento de 3,9%, e o Rio Grande do Sul embarcou 58,2 mil toneladas, aumento de 7,2%. São Paulo exportou 26,1 mil toneladas, alta de 11,2%, e Goiás registrou 23,4 mil toneladas, um crescimento de 21,1%.