A morte do miliciano Samuel Luna Cerqueira, na última terça-feira (26/03) em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, mostra que a guerra na região pela expansão de territórios, continua. Ela acontece entre milicianos do “bando do Zinho” e milicianos do “bando do Sérgio Bomba“.
Fontes ouvidas pela CNN afirmam que milicianos do Zinho estariam tentando ocupar as áreas dominadas pelo grupo rival no bairro de Sepetiba.
Essa guerra aumentou, principalmente, depois da morte de Sérgio Bomba, chefe da milícia em Sepetiba, morto em janeiro deste ano em um quiosque na praia.
Após a execução do miliciano Samuel Luna, o serviço de inteligência da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), em menos de 24h, conseguiu prendeu o primeiro suspeito de envolvimento no crime.
Ele foi identificado como André Mendes e havia acabado de dar entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), na Baixada Fluminense.
O criminoso estava baleado em várias partes do corpo. Os agentes da DHC descobriram que um homem com as mesmas características de um dos executores do miliciano Samuel Luna, que aparece num vídeo, deu entrada no HGNI alegando ser vítima de um assalto.
Samuel Luna foi executado com vários tiros. Segundo a Polícia Civil, ele tinha cinco anotações criminais. A execução aconteceu na Estrada São Domingos Sávio, 843, em Santa Cruz, na Zona Oeste.
O veículo branco em que ele estava, ficou crivado de marcas de tiros e o corpo do miliciano caído dentro do carro. A maioria das balas atingiu a frente do veículo e a lateral esquerda, mirando o assento do motorista.
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