Os preços do milho seguem firmes na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Na região de Campinas (SP), a cotação na sexta-feira (13/12) estava em R$ 72,93, uma queda diária de 0,44%, mas em dezembro a alta acumulada é de 0,22%.
De acordo com o Cepea, o suporte vem sobretudo da retração de vendedores. Aqueles ativos, por sua vez, pedem valores maiores, atentos à oferta limitada neste período do ano, quando parte dos armazéns, cerealistas e transportadoras entra em recesso.
Do lado dos consumidores, uma parcela relata dificuldades em recompor estoques e, com isso, precisa pagar os valores maiores para conseguir adquirir o cereal, conforme explicam pesquisadores do Cepea.
Em relação à safra 2024/25, apesar de ter iniciado atrasada e com preocupações ligadas à falta de chuvas, o retorno das precipitações trouxe otimismo quanto à produção brasileira. O último relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que o volume agregado de milho para 2024/25 deve somar 119,63 milhões de toneladas, o que representaria um incremento de 3,4% frente ao de 2023/24.