Além da prisão preventiva contra o general Walter Souza Braga Netto, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a operação deste sábado (14) determina proibição de contato dele com investigados.
Significa que o militar não pode conversar com os 40 indiciados no inquérito da suposta trama golpista apontada pela PF.
Entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), presidente de honra do Partido Liberal, e outros militares.
A Polícia Federal divulgou breve comunicado em que explica, sem citar nomes, que agiu neste sábado (14) contra alvos que tentavam atrapalhar a investigação de golpe e para evitar as ações ilícitas voltassem a ocorrer.
A PF também cumpriu busca e apreensão na casa dele e de um assessor.
Em nota, a PF afirma que “estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal” e que “as medidas judiciais têm como objetivo evitar a reiteração das ações ilícitas”.
Os mandados foram cumpridos nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), com o apoio do Exército Brasileiro.