Mesmo com mal-estar, com dores na cabeça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu não desmarcar a reunião que teve nesta segunda-feira (9) com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O assunto foi o pagamento de emendas parlamentares, alvo de restrições pelo Supremo Tribunal Federal (STF). E que tem influenciado no ritmo de votações de projetos de interesse do governo no Congresso.
Segundo auxiliares do Planalto, a decisão de que Lula precisava fazer exames para apurar o que estava sentindo já havia sido tomada. O petista, no entanto, desmarcou os compromissos que teria com os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil). Mas manteve a conversa com Lira e Pacheco.
Depois de realizados os exames, na unidade do Sírio Libanês, em Brasília, ele foi para o hospital em São Paulo. A operação de drenagem do hematoma na cabeça foi realizada durante a madrugada desta terça-feira (10).