Fernanda Torres, 59, foi destacada pela Associação de Críticos de Los Angeles por sua atuação em “Ainda Estou Aqui“. Os vencedores da 50ª edição do prêmio foram anunciados no último domingo (8).
A atriz brasileira foi agraciada com uma menção honrosa na categoria de Melhor Performance de Protagonista, compartilhando a distinção com Demi Moore, por “A Substância“. Contudo, o prêmio na categoria foi conquistado por Mikey Madison, por “Anora”, e Marianne Jean-Baptiste, por “Hard Truths”.
Recentemente, Torres também foi reconhecida como “ícone global” pela Vanity Fair. A revista também destacou que a atriz está ganhando burburinho na indústria, graças à sua “performance reveladora” em “Ainda Estou Aqui”.
Fernanda acaba de finalizar uma turnê de 25 dias por Hollywood, promovendo o filme de Walter Salles nas principais premiações da temporada, com o objetivo de conquistar uma indicação ao Oscar.
Rodrigo Teixeira, produtor do longa, revelou à CNN que a campanha para Fernanda Torres inclui apresentá-la ao público norte-americano como vencedora do prêmio de Melhor Atriz em Cannes. Ela recebeu o troféu do festival francês em 1986 por sua atuação no filme “Eu Sei Que Vou Te Amar“, dirigido por Arnaldo Jabor.
“A gente precisa tentar apresentá-la como uma atriz que já tem uma carreira consolidada no país de origem”, disse ele.
Sobre o que fala “Ainda Estou Aqui”?
Dirigido por Walter Salles, o longa é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva sobre o próprio pai, Rubens Paiva, deputado federal que foi preso e morto durante a ditadura militar em 1971, no Rio de Janeiro.
Na trama, a mãe do autor, Eunice Paiva, precisa mudar a rotina completamente depois que o marido é exilado. A dona de casa se vê obrigada a virar ativista de direitos humanos após o desaparecimento de Rubens Paiva.