Duas integrantes da Guarda Metropolitana de Palmas participaram da 4ª edição do curso nacional de atendimento às mulheres e meninas em situação de violência, na Universidade da Amazônia (Unama) Campus Alcindo Cacela em Belém/PA, de 26 de novembro a 4 de dezembro.
Com uma carga horária de 60 horas/aula, o curso teve como objetivo capacitar os profissionais das Guardas Municipais e Polícia Militares da região Norte para prestar atendimento especializado e eficiente às mulheres e meninas em situação de violência, fornecendo-lhes conhecimento teóricos e práticos sobre violência de gênero e legislação protetiva, preparando para ser multiplicadores de uma abordagem humanizada.
As subinspetoras da Guarda Metropolitana de Palmas, Joana Paula Martins e Maria Aparecida Batista, foram selecionadas para representarem a Capital na capacitação, que foi promovida pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Diretoria de Ensino e Pesquisa da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (DEP/Senasp/MJSP).
Dentre as disciplinas aplicadas durante a capacitação estão: entendendo o que é gênero, desigualdade e violências; legislação aplicada a violência de gênero, acolhimento e atendimento iniciais; operacionalização das medidas protetivas no contexto da segurança pública; monitoramento e acompanhamento de vítimas com o MPU; articulação e fortalecimento da rede de atendimento às mulheres e meninas em situação de violência, dentre outras.
A subinspetora Maria Aparecida Batista, falou sobre sua participação no evento.
“No curso tive a oportunidade de ampliar meus conhecimentos sobre a temática da violência, especificamente às mulheres e meninas em situação de violência, associada a reflexão da teoria e prática, pois a participação das guardas civis, é de extrema importância na atuação e na colaboração com as redes de proteção evitando que essas mulheres sejam revitimizadas”, disse.
Para a subinspetora, Joana Paula Martins, o curso foi extremamente necessário pois a violência contra mulheres e meninas é muito alta na região Norte.
“Nós seremos multiplicadores desse conhecimento aos nossos colegas guardas metropolitanos operacionais para que eles possam dar um atendimento de qualidade às mulheres e meninas em situação de violência da Capital”.