Para se manter na Série A do Campeonato Brasileiro, o Fluminense precisa de pelo menos um ponto diante do Palmeiras, no domingo (8), no Allianz Parque, pela última rodada, sem depender de uma combinação de resultados. E Mano Menezes está confiante.
Depois da vitória sobre o Cuiabá, o treinador garantiu que o Flu tem totais condições de encarar os paulistas em busca de pontos e da confirmação na elite do futebol brasileiro.
“Chegamos na última rodada em uma situação que a gente não queria chegar, é óbvio que não queria chegar. Mas não está escrito em lugar nenhum, que o Fluminense não tem condição de chegar em São Paulo e fazer um ponto diante do Palmeiras. Vamos continuar acreditando naquilo que a gente pode interferir e esquecer o que é do paralelo, pois acho que isso pode fazer a diferença”, afirmou.
Com a vitória, o Fluminense chegou aos 43 pontos e só não se livrou porque o Athletico-PR foi derrotado em Curitiba por outro concorrente direto, o Red Bull Bragantino.Play Video
“O Athletico-PR perdeu em casa, surpreendendo a todos, porque é uma equipe que está disputando jogos nesse mesmo grau de tensão. Veja como é difícil vencer em casa. O Athletico teve duas em casa, empatou com a gente e perdeu para o Bragantino”, analisou.
Ao analisar o placar magro sobre o já rebaixado Cuiabá, Mano disse que já esperava dificuldades por todos os ingredientes que envolvem a situação tricolor na competição.
“A gente esperava um jogo dramático, mas ao mesmo tempo esperava um bom jogo da nossa parte. Acho que fizemos um bom jogo da nossa parte. Tomamos a iniciativa do jogo desde o início, construímos, criamos oportunidades. Continuamos com a dificuldade de empurrar a bola para dentro. Perdemos mais uma penalidade máxima, que poderia naquela hora abrir o placar mais cedo e dar mais tranquilidade para você jogar em uma condição melhor sem o adversário ficar atrás, que era o direito que tinha de fazer”, comentou.
Por fim, Mano ainda fez questão de garantir que o elenco está blindado em relação à pressão pela situação vivida na competição.
“A pressão é inerente à situação. Faz parte. Ela é a maior de todas, diria que é maior até do que jogar para ser campeão. Porque jogar para ser campeão é o ápice, jogar pelo contrário (rebaixamento) é a derrota maior. Mas a gente vai fazer aquilo que tem que ser feito na hora, as escolhas melhores”, finalizou.