Mesmo com o problema dos portos sobrecarregados – especialmente o Porto de Santos, que é a principal porta de saída do café brasileiro – o Brasil bateu recorde ao embarcar em outubro, quase 5 milhões de sacas de 60 quilos, um aumento de 11% em relação a outubro do ano passado e 3% a mais do que o maior volume exportado até então, ocorrido em novembro de 2020.
Os dados são do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), que frisou o esforço feito pelo setor para conseguir superar os gargalos logísticos que atrasaram os embarques de produtos com o congestionamento de navios e demora para atracação e carregamento nos portos.
A saída foi adotar o sistema denominado break book, que significa embalar os grãos de café em grandes sacas e, assim, poder guardar o produto direto nos porões dos navios graneleiros em grandes lotes e não em contêineres