Após seis meses da primeira etapa de encoleiramento em cães da região norte, os agentes de combate às endemias (ACEs) da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) estão batendo de porta em porta para realizar a troca das coleiras contra calazar.
Com as visitas, os cachorros que não participaram do primeiro ciclo de proteção também passam a ser inseridos na estratégia de garantir a saúde e bem-estar dos animais.
Na manhã desta sexta-feira, 25, as equipes estavam nas Arnos 31 (303 Norte) e 32 (305 Norte). Na próxima semana, a previsão é que sejam atendidas as quadras Arno 33 (307 Norte), Arno 41 (403 Norte), Arno 42 (405 Norte) e Arno 43 (407 Norte).
Os agentes já finalizaram o ciclo de encoleiramento nas quadras ACSU NO 40 (301 Norte) e ACSU NO 50 (401 Norte). Serão mais de 1800 animais atendidos nesta nova etapa.
A estudante Esther da Silva, de 19 anos, é mãe dos pets Jasmim, de dois anos, e Alvin, de oito meses. Ambos participaram do primeiro ciclo, mas perderam a coleira.
“Eu já perdi um cachorro para o calazar e fiquei preocupada quando vi que eles perderam a coleira. Agora que eles colocaram novamente me deixa mais aliviada de saber que eles estão protegidos contra essa doença”, contou.
A aposentada Francisca de Sousa, de 69 anos, mora na Arno 32 (305 Norte). Ela tem uma cadelinha chamada Nina que ainda não tinha ganhado a coleira.
“Eu moro sozinha e ela é minha companheira, protegê-la é garantir que ela viva mais e continue me alegrando”, contou.
Para aderir ao controle de zoonoses, é coletado uma amostra de sangue dos animais que estão recebendo a primeira coleira para fazer uma testagem para leishmaniose.