A semana começa com o café arábica em alta de 1,7% na bolsa de Nova York, com os papéis mais negociados (dezembro) cotados a US$ 2,5245 a libra-peso.
O mercado trabalha com uma cobertura de posições vendidas depois que apostou na melhora das lavouras do Brasil com a chegada de chuvas.
Mas analistas dizem que a volatilidade deve continuar porque as exportações brasileiras estão fortes, enquanto os preços do robusta podem recuar a partir de agora, adicionando nova oferta no mercado internacional.
Também em Nova York, o açúcar demerara recua 0,95%, a 21,93 centavos de dólar a a libra-peso.
Os investidores de açúcar respondem a perspectiva de crescimento da produção no Brasil. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), até a primeira quinzena de outubro, o Centro-Sul do Brasil produziu 2,44 milhões de toneladas de açúcar, o que representa uma alta de 8% se comparado com o mesmo período do ano passado.
Além disso, o açúcar responde ao preço do petróleo, que recua mais de 5% nesta manhã. O mercado considera que a resposta de Israel ao ataque de mísseis do Irã foi tímido.
Quando o petróleo recua, naturalmente cai o preço do etanol, concorrente direto do combustível fóssil. Se isso permanecer assim por meses, as usinas tendem a optar por produzirem mais açúcar em vez de etanol, adicionando oferta do adoçante no mercado internacional.
Também em Nova York, o cacau sobe 1,2%, a US$ 6.841 a tonelada e o algodão opera estável, a 72,80 centavos de dólar.