O deputado estadual Marcus Marcelo (PL) participou de mais uma reunião para tratar da revisão do PCCR (Plano de Cargo, Carreiras e Remuneração) dos Profissionais da Educação Estadual, no Gabinete do Palácio Araguaia, nesta segunda-feira, 14. Com a presença do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, os membros da Comissão Permanente da Educação e do secretário da pasta, Fábio Vaz, foi definido o calendário até a aprovação do projeto de lei na Assembleia Legislativa.
O parlamentar acredita que a demanda da classe está tomando forma e saindo do papel, com um cenário promissor para o encaminhamento em dezembro na Casa de Leis.
“Uma importante reunião com avanços significativos, porque ficou definido um calendário e um compromisso do governador para que o projeto de lei do PCCR chegue ainda em dezembro na Assembleia, e entre em vigor a partir do ano que vem”, analisa Marcus Marcelo.
Além dos prazos estabelecidos pela Comissão do PCCR, o governador defendeu um cenário de igualdade de direitos para todos os profissionais reforçando o seu compromisso com as reivindicações da classe. “É uma situação que nos interessa, não é uma brincadeira. Queremos fazer as reparações verticais, horizontais, onde precisar. Do mesmo jeito que fazemos para outras categorias, também queremos fazer para os nossos profissionais de educação”, assegurou Wanderlei Barbosa.
Comparativos
Durante a pauta, foi feito um quadro comparativo entre as carreiras dos professores e outras profissões, demonstrando que no Quadro Geral Médio de 2024, os profissionais iniciam com uma remuneração de R$ 1.603,54 e se aposentam com um valor em torno de R$ 14.565,73, enquanto os educadores começam a carreira com R$ 4.846,20 e finalizam com R$ 8.713,42, uma diferença de mais de 40%.
“A educação ficou para trás em relação às outras categorias e essa reunião tem o objetivo de mostrar o que estamos fazendo, com muita responsabilidade social e sustentabilidade financeira”, afirmou o secretário da Educação, Fábio Vaz.
Avanços no estudo
Dentre os pontos apresentados pela Comissão da Educação, foram a valorização salarial maior no início da carreira, a redução da jornada de trabalho dos professores que estiverem há mais de 20 anos em sala de aula e a utilização da formação continuada como progressão vertical, com carga horária mínima de 180 horas.
“É um reconhecimento importante para que os nossos colegas tenham esse incentivo de fazer a formação continuada e tantos outros avanços que nós estamos esperando. Então, seguimos trabalhando muito firmemente para que a revisão do Plano de Carreira da Educação seja uma realidade na vida dos nossos professores do Estado”, finalizou Marcus Marcelo.