A morte do ex-prefeito de Miracema do Tocantins, Moisés Costa, o Moisés da Sercon, completa 6 anos nesta sexta-feira, 30, e o que mais causa surpresa é o fato do crime continuar sem elucidação.
O caso já passou por várias equipes da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins, e a angústia da família continua a mesma, sem respostas.
O irmão de Moisés, Fidel Costa, fala que em todo esse período a luta continua e que a angústia e a tristeza ainda acompanham os familiares.
Fidel lembra que o tempo foi marcado por afastamento de delegados e investigadores do caso, e por uma sensação de abandono e impotência por parte dos familiares.
“Moisés foi o prefeito mais bem votado, proporcionalmente, do Brasil. Vivia um excelente momento na gestão da cidade, sem inimigos ou desavenças. Ele era da paz”.
Fidel compartilha que a cidade nunca mais foi a mesma vivendo à sombra de um crime cruel e covarde que nunca foi esclarecido, inclusive com a prisão de um suspeito.
“Além dos irmãos, sobrinhos, tios, primos, parentes, amigos a população também anseia por respostas. Sabemos que isso não trará o Moisés de volta mas aliviará nosso coração. Quem mandou matar o Moisés? porque? Queremos justiça”.
“Recentemente, conseguimos junto ao TJ, acesso ao inquérito, após várias insistências, porém as informações são muito restritas. É um mistério. Porque de acordo com a própria perícia, o crime foi praticado por alguém que entende de investigação e até de perícia”, relatou.
A Federalização do caso já foi solicitado ano passado com o pedido de deslocamento de competência.
Fidel enfatiza que vai continuar acompanhando e cobrando respostas e acredita que o caso será elucidado.