A percepção de piora da economia brasileira teve leve recuo em julho, mas ainda se sobressai às opiniões de melhora da situação, segundo pesquisa Genial/Quaest publicada nesta quarta-feira (10).
Nos últimos 12 meses, a economia piorou para 36% dos brasileiros, enquanto 32% afirmaram que não havia mudado e 28% disseram que o quadro melhorou. Não souberam ou não responderam somaram 4%.
Em maio, a visão negativa alcançava 38%, enquanto o viés positivo tinha abrangência de 27%. A opinião de quem acha que ficou do mesmo jeito se manteve em 32%. Não souberam ou não responderam eram 3%.
Os dados da pesquisa mostram que a percepção de melhora em julho teve maior participação em quem tem renda familiar de dois salários mínimos — o equivalente a R$ 2.824.
Para essa fatia, a melhora foi vista em 37% dos entrevistados, enquanto 35% afirmaram que a situação não mudou e 24% disseram que está pior.
Na outra ponta, entrevistados com renda familiar acima de cinco salários mínimos (R$ 7.060) são maioria entre quem apontou piora na economia nos últimos 12 meses.
Para 44% deste estrato social, a economia piorou. Já 32% falaram que ficou do mesmo jeito e 21% indicaram melhora na situação.
Foram entrevistadas 2.000 pessoas, presencialmente, entre os dias 5 e 8 de julho. O público alvo foi de eleitores com 16 anos ou mais.
A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
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