Uma queimada de grande proporções durante o dia de sábado,06, próxima ao Posto Fiscal na saída da cidade rumo a Miranorte assustou os motoristas que passaram por ali, ao mesmo tempo em que, causou revolta em função de todo o mal que o fato causa ao meio ambiente.
A reportagem do PORTAL LJ conversou com algumas pessoas que pararam para observar, e todos além de lamentar, opinaram que a maioria delas nas beiras de estradas e rodovias são causadas por atos propositais e criminosos.
“É muito triste observarmos essas situações que são comuns durante esse período do ano” lamentou um motorista de caminhão.
TOCANTINS
No geral, o levantamento aponta que o Tocantins teve mais de 1,3 milhão de hectares queimados (equivalente a um milhão e 828 mil campos de futebol) entre 29 de julho e 16 de outubro de 2023.
Apesar dos números alarmantes, os dados apontam uma redução de 42% nas áreas queimadas em comparação ao ano de 2022.
OCORRÊNCIAS
Ainda é comum a ocorrência de queimadas e incêndios florestais no Tocantins nesta época do ano, sobretudo por fatores climáticos (ventos e calor) e pelo uso indiscriminado do fogo.
Fazer uma queimada sem controle pode causar sérios prejuízos à fauna e à flora, reduzindo a cobertura vegetal, diminuindo a fertilidade do solo e comprometendo a qualidade do ar e, consequentemente, a saúde humana, provocando vários tipos de doenças, principalmente respiratórias.
Segundo o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Naturatins, Antônio Santiago, “O principal problema das queimadas é que elas podem acabar com a biodiversidade, matando plantas, animais e os microrganismos fundamentais para o equilíbrio ecológico”.
Segundo a engenheira ambiental e inspetora de recursos florestais do Naturatins, Polliana Gomes, nas áreas rurais as queimadas diminuem a fertilidade dos solos, tornando as lavouras menos produtivas e comprometem a qualidade da água, pois destroem as matas ciliares, que são a proteção dos rios, riachos, córregos e ribeirões, contribuindo para a ocorrência de seca e a baixa unidade relativa do ar.
“Estudos científicos comprovam que as queimadas são a segunda maior causa para o aumento do efeito estufa e do aquecimento global”
Nas cidades as queimadas geralmente ocorrem de forma criminosa ou acidental, como por exemplo quando uma pessoa joga pontas de cigarros em terrenos baldios. Algumas pessoas também utilizam o fogo na queima de lixo doméstico e limpeza de lotes baldios e com os ventos fortes, comuns nesta época do ano, as chamas se espalham causando danos ao meio ambiente e até às redes elétrica e telefônica.
“O fogo também acaba levando para dentro das residências, cobras, escorpiões, aranhas, ratos, entre outras espécies que fora do seu habitat natural, que podem causar acidentes aos seres humanos”, explica o biólogo do Naturatins Marcelo Barbosa.
A fumaça e a fuligem também causam problemas. Diminuem a qualidade do ar provocando doenças respiratórias, como asma e renite, atingindo, principalmente crianças e idosos, e às margens das rodovias podem diminuir a visibilidade dos motoristas e provocar acidentes graves.
Com informações adicionais da Secretaria de Comunicação do Governo – TO
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