A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai ouvir os envolvidos no caso do menino autista de 2 anos que teria sido dopado na creche municipal René Biscaia Raposo, em Cosmos, na zona oeste da cidade.
Um exame feito pela família numa clínica privada constatou a presença de Zolpidem, uma substância com efeito sedativo, no organismo da criança.
A polícia informou que irá ouvir os envolvidos e realizar diligências para apurar e esclarecer os fatos. A investigação está em andamento no 36°DP (Santa Cruz).
Entenda o caso
A mãe da criança, Lays Almeida, fez a denúncia em suas redes sociais no dia 14 de junho e disse que, quando buscou seu filho depois de um dia na creche, ele não conseguia se manter em pé.
Lays questionou a professora sobre o estado de seu filho, mas a profissional respondeu que ele estaria apenas com sono. Já em casa, a família estranhou o comportamento do menino, que estava desorientado e mal conseguia andar.
A família então o levou ao Hospital Municipal Rocha Faria para ser atendido. Na presença do médico, a mãe ligou para a escola e questionou se o menino tinha recebido algum medicamento, mas a instituição negou.
Após o teste positivo para Zolpidem em laboratório particular, a família registrou uma ocorrência contra a escola, que novamente negou que a criança teria recebido qualquer remédio.
Além disso, a família também pediu a transferência do menino para outra instituição. De acordo com o relato da mãe, porém, não houve retorno da Secretaria de Educação sobre uma nova vaga.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro informou que instaurou sindicância e está colaborando com a investigação da Polícia Civil para comprovar se alguma substância foi dada à criança dentro da escola e quem teria sido o responsável. “Desde que tomou conhecimento, a Secretaria procurou a família e atendeu imediatamente o pedido de transferência do aluno de escola”, completou.
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