O Rio Grande do Sul encerrou a colheita da safra de arroz 2023/24, com uma produção de 7,16 milhões de toneladas. Mesmo com os efeitos das chuvas e inundações no Estado em abril e maio, o volume corresponde a uma queda de apenas 1% em relação ao ciclo anterior, de acordo com dados do relatório final do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
Na safra 2023/24, os produtores cultivaram 900.203 hectares de arroz irrigado e colheram 851.664,22 hectares, o que corresponde a 94,61% da área semeada. A produtividade média ficou em 8.410,21 quilos por hectare, segundo o Irga.
De acordo com o Irga, ainda há 1.548 hectares (0,17% da área total) em processo de colheita. Com as enchentes registradas no Estado, houve perda de 46.990,59 hectares, o que equivale a 5,22% da área plantada.
Na safra 2022/23, o Estado plantou 839.972 hectares, com produção de 7,24 milhões de toneladas de arroz irrigado.
O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção nacional de arroz. “Os dados dessa safra comprovam o que o Irga já vem manifestando desde o início do mês de maio, que a safra gaúcha de arroz, dentro da sua fatia de produção no mercado brasileiro, garante o abastecimento do país e não há, tecnicamente, justificativa para a importação de arroz no Brasil”, afirmou em nota o presidente do Irga, Rodrigo Machado.
“Os dados trazidos no relatório superam, inclusive, com pequena margem, as estimativas que tínhamos antes das enchentes. O que nos dá segurança para manter posicionamento de que nunca houve justificativa técnica que comprovasse a tendência de desabastecimento de arroz no Brasil, em função da calamidade pública do Estado”, afirmou o secretário interino de Agricultura, Márcio Madalena.
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