O café se valorizou em Nova York, diante da mudança de clima para as lavouras do Brasil. Nesta quinta-feira (4/12), os papéis do arábica para março do ano que vem subiram 2,16%, a US$ 3,8050 a libra-peso.
Análise da Barchart diz que os preços do café se recuperaram das quedas recentes devido à previsão de tempo seco no Brasil, o maior exportador mundial da variedade arábica. Prognósticos da Climatempo mostram aumento das temperaturas em áreas produtoras do país na próxima semana.
O café também se valorizou a despeito de dados robustos para a produção no Brasil. A safra 2025/26 encerrou com uma colheita de 56,5 milhões de sacas de 60 quilos, 4,3% superior ao do ciclo passado. Mesmo sendo um ano de bienalidade negativa, este resultado representa o terceiro maior registrado da série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), atrás apenas dos anos de 2020 e 2018, ambos de bienalidade positiva da planta.
Cacau
O cacau fechou a sessão na bolsa de Nova York com preços praticamente estáveis. Os lotes com entrega para março de 2026 recuaram 0,33%, a US$ 5.486 a tonelada.
Suco de laranja
Em tendência de baixa na bolsa de Nova York, o suco de laranja congelado e concentrado (FCOJ, na sigla em inglês) reagiu no pregão de hoje diante de ajustes técnicos. Os contratos para janeiro fecharam em alta de 1,04%, a US$ 1,5040 a libra-peso.
Açúcar
O açúcar demerara registrou leve queda na bolsa americana. Os lotes do demerara para março de 2026 recuaram 0,33%, cotados a 14,88 centavos de dólar a libra-peso.
Algodão
Por fim, no mercado do algodão em Nova York, os papéis com vencimento em março caíram 0,59%, cotados a 64,08 centavos de dólar a libra-peso.







