No terceiro trimestre deste ano, os pecuaristas de corte elevaram em 11,5%, na comparação com o mesmo período do ano passado, o uso de material genético em seus rebanhos. Foram 6,6 milhões de doses adquiridas. Na atividade leiteira, o crescimento chegou a 12,4%, a 1,7 milhão de doses.
Os números são do Index Asbia, índice elaborado pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea) a pedido da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia).
De acordo com o levantamento, a produção total de sêmen avançou 29,6%, para 6,9 milhões de doses no terceiro trimestre. Os números consideram o material genético com aptidão para corte e leite.
Seguindo a tendência observada nos dois períodos trimestrais anteriores, a importação subiu 29,8%, indo de 1,7 milhão para 2,3 milhões de doses, entre julho e setembro.
As exportações também avançaram no período analisado. Enquanto as doses com aptidão para corte cresceram 26,7%, para 222,90 mil, o sêmen destinado a fêmeas leiteiras evoluiu 20,5%, com o embarque de 89,4 mil doses,
“Essa é uma demonstração clara do quanto o mercado internacional confia na qualidade da nossa pecuária – uma das mais importantes do mundo”, disse, em nota, Lilian Matimoto, executiva da Asbia.
A associação também destacou o aumento de 7,4% na prestação de serviço do melhoramento genético dos rebanhos, com o total de 349,71 mil doses. Considera-se prestação de serviço o contrato em que um produtor acessa uma empresa especializada para que esta realize a coleta e industrialização do sêmen de seu reprodutor melhorador para multiplicação da genética em seu próprio rebanho.







