Técnicos de campo, supervisores e instrutores do Senar Tocantins participaram da primeira Jornada Técnica do programa Agronorte no estado. A iniciativa do Senar Central teve início no estado com a capacitação em Apicultura e Meliponicultura, que são consideradas atividades com alto potencial na região.
A jornada técnica do programa Agronorte foi realizada simultaneamente nos sete estados da região norte, com temáticas variadas, conforme as demandas de cada localidade. O programa tem o objetivo de preparar o corpo técnico das administrações regionais do Senar para expandir os serviços do Senar no norte do país.
“Nos fizemos um levantamento nos estados para saber das dores, dificuldades e das limitações dos produtores rurais da região e elaboramos um planejamento estratégico e operacional para chegar com ações efetivas que atendessem às premissas do programa”, destacou Vilton Francisco de Assis Júnior, assessor técnico da Dir. Educação Profissional do Senar, que acompanhou de perto o início dos trabalhos no Tocantins.
Segundo a diretora de Educação Profissional e Promoção Social do Senar Tocantins, Klísia Oliveira, até o fim do ano serão realizadas novas etapas voltadas a outras cadeias produtivas. “Também teremos capacitações em áreas como bovinocultura, olericultura, fruticultura e outras áreas para atualizar nossos profissionais e prestar um serviço ainda melhor para o produtor rural”.
A JORNADA
Em Tocantinópolis, a jornada técnica contou com a presença do zootecnista, Heber Luiz Pereira, consultor em Apicultura e Meliponicultura. Durante dois dias, ele apresentou novas práticas e técnicas sobre a criação de abelhas com e sem ferrão para a produção de mel e derivados.
“A iniciativa do Senar Central é dar um apoio às administrações regionais trazendo o que existe de mais recente na atividade, para auxiliar os profissionais no trabalho de campo, levando ao produtor informações mais atuais e relevantes”, destacou.
Para o instrutor Francisco de Assis, que atua no segmento há vários anos, “essas capacitações mesmo para os profissionais que já possuem experiência são sempre muito importantes”. “Aqui nós aprimoramos as informações e adaptamos os conhecimentos adquiridos à nossa realidade”, afirmou a técnica de campo Bruna Dias Tavares.
Para a supervisora de ATeG, Gabriella Souza Lima, outro diferencial da jornada foi a troca de experiências. “Além do conhecimento, temos a possibilidade de falar das nossas experiências e aprender também com os colegas”, destacou.
Já o técnico de campo Jefferson Melo afirmou que a jornada permite acessar novas tecnologias que melhoraram os resultados. “O Senar investe nessas capacitações, trazendo resultados de novas pesquisas para que a gente possa levar o que há de melhor aos nossos produtores assistidos”.